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Pitacos do Godinho: Fla-Flu da discórdia e a hipocrisia Palmeirense

Por Unknown Nesta terça-feira, 18 de outubro de 2016 | 11:46

Disputa de bola no Fla-Flu


Muito bom dia minha gente! Resolvi voltar a escrever em meu novo/velho/sei lá o que (risos) blog. Depois de passar um certo tempo inativo por razões pessoais, estou regressando as atividades como cronista (amador)

Meus amigos. Ultimamente tenho percebido que no futebol brasileiro tem havido uma série de hipocrisias no futebol. Vamos começar pelos erros de arbitragem, que de certa forma tem contribuído (bastante) para os rumos desta competição (fanfarrona) que amamos tanto.

Erros de arbitragem sempre vão acontecer, independentemente de capacidade ou má intenção de quem assopra o apito. Tenho observado um intensificado chororô de um monte de agremiações deste campeonato. Recentemente, tivemos o caso do Fla-Flu de Volta Redonda no qual, Henrique teria feito o gol de forma irregular, porém, a marcação da infração se deu por interferência externa da televisão de acordo com o Fluminense.

Bom. Analisando os fatos, vamos aos seus atenuantes. Eram jogados 43 minutos da etapa complementar, o Flamengo vencia por 2 a 1 o clássico. O Fluminense tinha uma falta pelo lado esquerdo de ataque, era uma bola alçada na área do Flamengo. Henrique cabeceia e marca o gol. O estopim de uma grande confusão fora deflagrado.



No lance do gol (irregular, verdade seja dita.) um monte de jogadores do Fluminense estavam em posição irregular, Henrique cabeceia e marca, e repare que o mesmo comemora a feitura. Porém, o assistente assinala o impedimento (corretamente). No entanto Sandro Meira Ricci anula a marcação do seu auxiliar e valida o gol.

A confusão estava armada, um bolo de jogadores, reservas, comissão técnica dos dois times e o escâmbal foram reclamar, cada um defendendo seu 'pão'. De acordo com o presidente tricolor, Peter Simesen, houve sim interferência externa para a anulação do gol, tendo em vista que a partida ficou 13 minutos paralisada e um delegado do jogo teria dito ao assoprador de apito que o gol era ilegal.

Mas aí eu te pergunto, caro leitor: Não era o mesmo Peter que tanto defendia o uso do vídeo? Não foi o mesmo que na coletiva pós confusão disse: "Sou o maior defensor da utilização do vídeo para apurar erros."? Daí o mesmo completa na mesma frase: "Mas isso não está na regra, não pode haver interferência".

Bom, então deixe-me ver se entendi. Quando é para me beneficiar na aplicação da regra, ok, podemos usar o vídeo. Mas quando é para se fazer cumprir a regra em benefício do adversário, é um tremendo absurdo? O pior é que o mesmo se utilizou do argumento que a televisão "mostrou" os lances capitais que contribuíram para a eliminação do tricolor por erros de arbitragem na Copa do Brasil diante do Corinthians, e agora quer falar em vergonha?

Vergonha é mudar de opinião quando no fiel da balança, você assume uma posição em detrimento do que vai te beneficiar. Isso é uma vergonha. O fato é que não só no futebol, quanto na vida, vivemos esse paradigma de contradições. As pessoas assim como os cartolas do futebol, perderam (ou se é que um dia já tiveram) o senso do ridículo.

E por falar em Ridículo. Ridículo foi a coletiva de Paulo Nobre, presidente do Palmeiras. O sujeito convoca uma coletiva para falar de um jogo do qual seu time estava envolvido indiretamente, para reclamar de um suposto erro. Nunca vi isso antes, um time que não tem nada a ver com a confusão do Fla-Flu (em tese) chegar e convocar uma coletiva para falar aquelas bobagens.

Paulo nobre só conseguiu duas coisas: Tumultuar ainda mais a situação e aflorar a rivalidade entre Flamengo e Palmeiras. Vale lembrar que o Mesmo proferiu a seguinte frase: "O Palmeiras não vai permitir que levem o campeonato na mão grande, trabalhamos a 3 anos para montar um time competitivo." bom, o Flamengo também, o Galo também e muitos outros também.

O pior é que não vi Paulo Nobre falar em vergonha no jogo entre Figueirense e Palmeiras, no qual houve um pênalti muito mal marcado em Gabriel Jesus. E ainda outro pênalti escandalosamente cometido pelo defensor Palmeirense em cima do Rafael Silva, não marcado.

A questão meus caros leitores é uma só. Erros vão acontecer sempre no futebol, porém é um absurdo o sujo falando do esfarrapado. O Fluminense terá que provar que houve interferência. O Paulo Nobre deveria saber de um velho ditado popular "boca fechada não entra mosca".

Quem vai levar o caneco? Eu não sei. Se for o Palmeiras, se rá merecido. Se for o Flamengo, será merecido. Se for o Galo, será merecido. O triste é ver essa gente falar em manchar o campeonato, sendo que são eles mesmo que mancham a competição com essas manobras (vulgo, tapetão).

Torço para que os clubes se profissionalizem e criem sua própria liga com suas regras. Sou a favor do uso da televisão para apurar erros, a exemplo do vôlei e tênis que tem o desafio! Querem acabar com essas lambanças que vocês mesmos criaram (clubes, CBF, comissão de arbitragem)? Profissionalizem o futebol já!

Um abraço! Fui!

Bruno Godinho

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